Gil Dias – É um Vintage espetacular. Tem ainda muita frescura, apesar da idade. Seria perfeito para acompanhar uma sobremesa de chocolate. É um vinho que nos alerta para a atenção de que o Vinho do Porto precisa por parte de nós todos. Um vinho como este dá-nos uma grande esperança para o futuro do Vinho do Porto.
Anibal Coutinho – É uma grande surpresa. Este vinho está naquele ponto em que os Vintages se encontram na transição entre um vinho novo e um vinho com guarda. Essa evolução já se nota na cor. No nariz, notam-se também os 27 anos desde a colheita, com as frutas já com um perfil licoroso e frutos secos, apesar de ter também notas com alguma fruta viva, alcaçuz e esteva. Mas é na boca que ele mostra que ainda tem um percurso muito longo pela frente. É uma boca com uma enorme estrutura, cheia e alongada, a fazer-nos pensar que afinal ainda é um vinho jovem.