Filipe Neves – Gosto muito deste estilo de vinho, que aposta na elegância, à semelhança, por exemplo,
dos Pinot Noir da Borgonha. É muito complexo, com notas evidentes de fruta vermelha, como a cereja ácida, mas também nuances de carne, azeitona, fumo e tabaco. Na boca tem uma excelente acidez muito sedutora, novamente a mostrar fruta vermelha, especiarias, tudo combinado com taninos reativos, a mostrar grande aptidão gastronómica. Podia
acompanhar um ossobuco.
Bernardo Cabral – É um grande Barolo. Tem cor aberta, já com algumas nuances acastanhadas. Tem notas aromáticas de cereja e ginja, combinadas com chá e um fumado que deve ter origem na barrica. Mas é na boca que estes vinhos se mostram verdadeiramente. Tem uma tensão extraordinária, acidez vibrante e taninos muito presentes e limados a dar-lhe muita energia e que tornam a prova interminável. É um vinho para uma cozinha elegante, por exemplo um tagliatelle com trufas.
Aníbal Coutinho – Nariz muito complexo, assente nas frutas vermelhas e alguma fruta em passa, além de pimenta. É incrível a elegância que este vinho mostra na boca. Também pensei em trufas, mas com um risotto de pato confitado.