Pedro Garcias – Nota-se bastante a presença do Arinto neste vinho, um facto que considero positivo se
pensarmos que as uvas Viognier e Antão Vaz tornam os vinhos mais pesados, sobretudo quando estão muito maduras. Mas há aqui aromas a mostrar essa diversidade de castas, como o pêssego e o damasco, que poderão ter origem no Viognier e no Antão Vaz. Também na boca se sente a presença das diversas castas, com um ataque mais gordo e uma largura mais ampla do que se fosse apenas o Arinto. É este equilíbrio que deve ser destacado, pois é um vinho que torna o Arinto mais gordo e o Viognier e o Antão Vaz menos pesados. Beberia com um peixe gordo, talvez um bacalhau.