Tomás Bagulho – É um vinho aromaticamente intenso. Quando agitamos o copo percebemos que toda a sua fruta se solta, sobretudo fruta preta, com concentração. Na boca, tem volume e muita estrutura. É excelente e com esta concentração e este álcool, precisa de um prato à sua altura. Harmonizava bem com umas bochechas de vaca alentejana cozinhadas em forno de lenha.
Bernardo Saianda – Começa discreto, a mostrar algumas notas de ameixa e bagas do bosque, bem maduras. São aromas que voltam a sentir-se na boca, também com esteva, tudo muito bem integrado. Gostei muito das notas que se sentem do estágio na ânfora, pois dão lhe alguma frescura, que equilibra bem com a sua grande estrutura. Também o bebia com umas bochechas, talvez de porco preto e bem condimentadas.